Depois de Santo André e Diadema, foi a vez de São Bernardo
ter a lisura da eleição para conselheiros tutelares, realizada em 6 de outubro,
questionada. Grupo de candidatos que não se elegeram protocolaram, no início do
mês, no MP (Ministério Público) e no CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente) documento que lista série de supostas
irregularidades, como a oscilação do sistema desenvolvido pela Prefeitura, que
ocasionou filas e desistência de eleitores, ausência de fila preferencial e
acessibilidade nos locais de votação, vans e ônibus patrocinados por igrejas
para transporte de eleitores, entre outras situações. No entendimento do grupo,
a eleição deveria ser refeita.
O professor de educação física Edvaldo Olegário de Almeida,
49 anos, assinou o documento e explicou que os questionamentos não têm
motivação de revanchismo, mas que o processo de escolha “está cercado de
irregularidades”. “Quem acompanhou o pleito viu que a cidade não estava
preparada para a eleição”, acusou.
Segundo Almeida, as urnas eletrônicas utilizadas não eram as
do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e sim computadores com um programa
elaborado pelo próprio departamento de informática da administração municipal.
“Participamos de inúmeras reuniões, onde garantiram que não haveria problemas,
mas o que a gente viu foi o oposto. Urnas que não funcionavam, sistema que
caía, cédulas de papel que tiveram que ser impressas na hora em algumas
escolas”, listou...
Fonte: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3189215/mp-analisa-irregularidades-em-eleicao-de-conselho-tutelar